Critica:Os Smurfs 'DIVERSÃO AZULADA E GARANTIDA'

Uma das razões para isso acontecer é que o diretor Raja Gosnell (Vovó... Zona), embora não tenha um extenso currículo na função, tem larga experiência como editor de filmes família, como o clássico Esqueceram de Mim (1990), além de ter pilotado de maneira correta longas que mesclam atores reais e criados em computação gráfica, como fez com Scooby-Doo (2002). Dito isso, fica claro que Os Smurfs esteve em boas mãos e se beneficiou ainda de um roteiro coeso, com todas aquelas licenças criativas e lições de moral já esperadas no gênero, mas que não soaram rançosas.
Outro ponto importante foi a boa transição dos seres da floresta para a metrópole, algo que chegou a preocupar muita gente no começo, mas que se mostrou muito bem resolvido no final das contas. Explorando as características de cada personagem (as mesmas que dão nome a eles), vai ser fácil se divertir com o Desastrado, Papai Smurf e, claro, a delicada e única Smurfete e outros da turma.
O texto é leve, tem citações para adultos e brincadeiras para as crianças, e chega a tirar sarro com os próprios smurfs quando faz chacota com irritante musiquinha (lá lá lá lá lá lááá!) , entre outras coisas. Só vendo para crer e – acredite – cantarolar. Na trilha sonora, espaço para "Walk This Way" (Aerosmith) num momento dispensável (flerte brabo com Alvin e os Esquilos) e uma antológica "Back in Black" do AC/DC junto a outras menos memoráveis.
E em meio a outros detalhes legais dessa gostosa aventura, quem rouba a cena e até arranca gargalhadas é o vilão Gargamel, muito bem interpretado pelo ator Hank Azaria e seu gato Cruel, felino virtual que não faz por menos. O 3D também ficou bacaninha e a conclusão que se chega, sem medo de errar, é que o resultado geral (com duplo sentido) é “smurf” animador
0 Response to "Critica:Os Smurfs 'DIVERSÃO AZULADA E GARANTIDA'"
Postar um comentário